Santa Cruz do Rio Pardo encerrou o primeiro semestre de 2024 com um saldo positivo de empregos formais. Após um período de retração no mercado de trabalho, a cidade conseguiu reverter o déficit e registrar um crescimento nos principais setores de atividade econômica. Os dados são provenientes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), um sistema do Ministério do Trabalho que monitora o emprego formal no Brasil.
No período de janeiro a junho de 2024, foram registradas 4.805 admissões e 4.458 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 347 empregos formais.
Entre novembro de 2023 e março de 2024, o município enfrentou um período difícil com um déficit total de 1.351 vagas formais. Este período de déficit foi um reflexo da retração econômica, afetando diversos setores da economia local. No entanto, a partir de abril de 2024, o mercado de trabalho começou a se recuperar, resultando no saldo positivo acumulado de 347 empregos no semestre.
A análise setorial revela os seguintes dados:
O setor de serviços foi o maior responsável pelo saldo positivo no primeiro semestre, com 1.087 admissões e 943 desligamentos, resultando em um saldo de 144 empregos. O setor agropecuário teve 2.057 admissões e 1.969 desligamentos, resultando em um saldo de 88 empregos. A construção civil apresentou um saldo positivo de 61 empregos, com 140 admissões e 79 desligamentos. O comércio teve 868 admissões e 820 desligamentos, resultando em um saldo de 48 empregos. A indústria, embora apresentando o menor saldo positivo de 6 empregos, com 653 admissões e 647 desligamentos, manteve-se estável.
Dados nacionais de julho
O saldo de empregos gerados com carteira assinada no país cresceu 29% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2023. Foram mais de 201 mil postos de trabalho, segundo os dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (30).
No mês passado, foram mais de 2,7 milhões admissões, com 1,8 milhão de desligamentos. O total de empregados com carteira assinada no país cresceu 0,43% em relação a maio, chegando a 46 milhões e 817 mil trabalhadores formais. Esse número é o melhor para meses de junho desde 2002. O acumulado da geração de empregos formais chegou a 1,3 milhão neste ano.
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