É curioso o ano eleitoral. Quanto mais o pleito se aproxima, mais pessoas surgem, do nada, interessadas nos problemas do povo.
Pré-candidatos de ambos os lados lutam para aparecer a todo custo.
Até aí, tudo bem. Nada de novo no front.
Ocorre que há alguns personagens que, desaparecidos durante quatro anos, ressurgem para dar as caras e, também, pasmem!, a voz.
O pré-candidato e vereador “Mirtão” (União Brasil) é um caso exemplar.
Ninguém ouviu o dito cujo por dois mandatos. Quase oito anos. Mirtão não abriu a boca.
Nesta segunda-feira, 05/08, porém, Mirtão resolveu fazer graça. Em discussão a respeito de um requerimento, o vereador disse que só os tatus estariam felizes em Caporanga com tanto buraco naquele distrito. Disse isto para rebater uma fala do também vereador Cristiano de Miranda (Republicanos).
Mas, Mirtão, em qual buraco deles estava Vossa Excelência durante quase oito anos? Vossa Excelência estaria confraternizando com os tatus durante todo este tempo? Ou em terra de tatu, Mirtão anda de costas?
Ora, tatu velho não esquece buraco antigo. E Mirtão não esqueceu que o Poder Legislativo tem as ferramentas para espezinhar os adversários políticos, como ocorreu na segunda-feira.
As pacas e tatus também sabem que Mirtão não disse a que veio. Só disse sobre tatus. Sobre cotias, não.
Ficou claro que Mirtão, com a presença do ex-prefeito Otacílio na plateia, queria dizer cobras e lagartos sobre a administração pública municipal, da qual fez parte há algum tempo.
Mirtão sabe que camarão que dorme, a onda leva; logo, tem que fazer a lição de casa e alfinetar seus oponentes na disputa eleitoral de 2024.
Por outro lado, tatu não sobe em toco. Se o Mirtão falou, sabemos o porquê. E de ditados em ditados, caminhemos até as eleições...
Coronel
Disseram que havia dois coronéis na casa onde as leis são feitas. Um era tenente. O outro...
*A opnião dos nossos colunistas não refletem, necessariamente, a opnião do jornal página d.
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