A confusa política brasileira elegeu dois despreparados a serem nosso presidente, nos últimos tempos, Lula e Bolsonaro. O primeiro – casado com uma senhora inspirada no MST -, de boa catimba, contudo, de política pensa que o mundo da política seja um sindicatão, que se compõem em acordos nunca muito transparentes; o segundo, Bolsonaro, até mesmo tenho receio em qualificá-lo. Porque para ele a política notadamente a internacional, deve ser receber em palácio mensageiros do AfD, como o fez no Palácio do Planalto, quando, então, nos presidia, sendo este o novo partido de extrema direita alemã, que se diz sucessor do Partido Nazista. Pode?
Entretanto Lula, ignorante dos palcos complexos da política internacional e ainda nacional, se esborracha em todas as suas iniciativas, desde tentar, durante o governo de Obama, um acordo com o Irã, para evitar que este país tivesse arsenal atômico, até mesmo, ao desconhecer os mínimos rudimentos de história, quando demonstra seu despreparo, mesmo no âmbito interno, dizendo-se admirado em saber haver afrodescendentes em número expressivo no Rio Grande do Sul, por ocasião de sua ida para lá, nas últimas enchentes gaúchas. Um absurdo!
No caso da Venezuela, a nostalgia de certos segmentos de esquerda, veja-se este escriba é de esquerda também e exatamente dos embalos da OLAS, Organização Latino Americana de Solidariedade, organização fundada por Fidel Castro, para cubanizar a América Latina, isto é um desejo velado de Lula e de seu partido, que posando democrata, em verdade, ainda se embala nas marimbas do comunismo soviético.
Nunca vira antes um político brasileiro bajular tanto um governante estrangeiro, como quando Lula acercara-se de Maduro em suas visitas ao Brasil. Mesmo assim, vindo esse depois, sem qualquer madureza de educação, em face de Lula preocupado com a Venezuela, sugerir ao brasileiro tomasse chá de camomila; o que para bom entendedor, significa o Maduro ter mandado Lula, às esfíncteres, como qualquer moleque de rua faz no Brasil, com linguajar menos civilizado, ante os que o aborrecem.
Mas a questão é pior que isto. A bagunça da Venezuela, nem é assunto para boi dormir, muito menos é para Lula, que, no fundo, admira o Maduro e seu regime de absurdos, o qual para nosso Presidente, é normal. A briga lá, é com Putin e a China Popular, que seguram o Maduro, com dinheiro que o Brasil não tem e com a maior reserva de petróleo do planeta, cujo domínio por eles, pode mudar a História. Antes de Maduro, o Brasil exportava para a Venezuela, cinco bilhões de dólares anuais; atualmente, quatrocentos milhões apenas; este país, latino caribenho, é o 44º país a figurar no comércio exterior com o Brasil, em volume de negócios. Até hoje o BNDES não recebe os empréstimos que fez à Venezuela e banca sozinho a construção da Refinaria de Abreu Lima, onde levamos o cano de Chaves e continuamos a levar de Maduro. Infelizmente a energia elétrica de Roraima vem da Venezuela; porém, não teria o Brasil, como solucionar isto?
A Venezuela tem as forças armadas melhor equipadas da América do Sul. Guerra Civil lá, é conflito internacional na certa. Maduro nunca vai exibir atas eleitorais reais, porque a justiça eleitoral de seu país, já o proclamou vencedor, empossando-o de fato. Enquanto isso, Lula dorme embalado nos sonhos do MST. Pouco pode fazer. Entretanto, boa sorte!
*Coluna publicada da edição impressa do dia 10 de agosto
*A opnião dos nossos colunistas não refletem, necessariamente, a opnião do jornal página d.
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