Conheça o “Baby Fusion”, prática de dança que estimula o vínculo entre mães e bebês

A maternidade pode ser uma jornada desafiadora e transformadora. Para Amanda Balielo, essa experiência não apenas mudou sua vida pessoal, mas também sua trajetória profissional. Engenheira de Alimentos por formação, Amanda encontrou na maternidade um novo propósito: ajudar outras mães a viverem uma maternidade mais leve e conectada. E foi assim que ela inovou em Santa Cruz do Rio Pardo com a prática do Baby Fusion, um método de dança que envolve mães e bebês.

"Sou Engenheira de Alimentos e trabalhava como tal quando me tornei mãe", relembra Amanda. "Mas mergulhei profundamente no universo da maternidade, estudando e buscando ser uma mãe melhor. Isso despertou em mim o desejo de fazer uma transição de carreira." A paixão por ajudar outras mães levou Amanda a estudar desenvolvimento infantil e humano, além de realizar sua primeira formação em Coaching.

Após o nascimento de seu segundo filho, Amanda decidiu deixar o mundo corporativo para se dedicar integralmente à maternidade e construir uma nova carreira. Foi nesse período que ela descobriu o Baby Fusion. "Eu já era adepta do sling e adorei a ideia de dançar com o bebê. Quando me mudei de volta para Santa Cruz do Rio Pardo, decidi me formar como professora do método e trazer essa prática para cá", explica. Desde então, Amanda investiu em diversas formações, incluindo Coaching e Psicoterapia do Puerpério Emocional.

O Método Baby Fusion

O Baby Fusion é uma modalidade de dança que combina movimentos de jazz, ballet e pilates, todos adaptados para que gestantes e mães com bebês possam praticá-los com segurança. "Por ser um misto dessas danças e proporcionar o colo durante toda a aula, o Baby Fusion se diferencia de outras atividades pós-parto", destaca Amanda.

Os benefícios dessa prática são inúmeros. "O principal é o fortalecimento da conexão entre mãe e bebê", diz Amanda. "Dançar com o bebê relaxa e previne ansiedade e depressão, pois libera hormônios de bem-estar como endorfina, serotonina e dopamina. Além disso, o contato pele a pele libera ocitocina, o hormônio do amor." Para as mães, a prática também resgata a feminilidade, ajuda na perda ou manutenção de peso e aumenta a autoestima. Já para os bebês, a dança promove o desenvolvimento sensorial, cognitivo e motor, além de prevenir cólicas e refluxo.

Uma aula típica de Baby Fusion começa com a amarração dos slings (Espécie de bolsa ou de faixa de pano resistente e ajustável), seguida por um aquecimento e alongamento. "Depois temos danças mais animadas e, no final, desaceleramos com uma dança circular em roda, proporcionando um momento de conexão e meditação", detalha Amanda.

É importante que as mães tenham a liberação médica para participar das aulas e que usem um carregador de bebê seguro, com a amarração correta e o posicionamento adequado do bebê. "A faixa etária recomendada é a partir dos 2 meses, para garantir uma boa recuperação do parto, até quando a mãe conseguir carregar o bebê no sling", explica Amanda. "Eu dancei com meus filhos até 2 anos e meio, mas isso varia conforme o preparo físico de cada mãe."

Ao longo de sua jornada, Amanda testemunhou histórias emocionantes de mães que se beneficiaram do Baby Fusion. "Uma mãe relatou sentir-se mais leve, feliz e relaxada após as aulas. Outras mencionam um aumento na autoestima e na conexão com seus bebês", compartilha.

Amanda também destaca a inclusão de mães com diferentes níveis de habilidade. "As aulas não são para formar dançarinas, mas para movimentar o corpo e criar uma conexão com o bebê. O importante é estar disposta a fazer o melhor com o que temos", reforça.

O desejo de Amanda é expandir o alcance do Baby Fusion. "Quero que mais mães possam se beneficiar dessa prática maravilhosa. Espero poder atingir não só as mães que podem pagar pelas aulas, mas também aquelas que não têm condições, através de projetos sociais e culturais que beneficiem nossa comunidade", revela.

E para quem quer saber mais sobre o Baby Fusion, ela recomenda seguir seu perfil no Instagram e conferir algumas coreografias no perfil oficial do método no YouTube.