Santa Cruz do Rio Pardo se despediu de Valdomiro Martins, conhecido como “Tabaco”, no domingo (18). O contabilista de 76 anos, figura querida na cidade, estava internado desde 13 de agosto na Santa Casa de Misericórdia, tratando de uma infecção intestinal. Faleceu após sofrer três paradas cardíacas no sábado (17). Seu velório e sepultamento reuniram centenas de pessoas no cemitério municipal.
Tabaco, nascido em setembro de 1947 em Santa Cruz do Pardo, cresceu em uma família humilde. Desde cedo, demonstrou facilidade para fazer amigos e espírito extrovertido. Ao longo da vida, destacou-se como contabilista, fundando seu próprio escritório, o Orcantil Organização Contábil Mercantil, em 1973, e atuando como vereador entre 1977 e 1982. Independentemente da posição política, era admirado por seu caráter íntegro e sempre disposto a ajudar.
Apaixonado por futebol, jogou como volante em times locais e profissionalmente pela Esportiva de Jacarezinho. Tabaco era conhecido por viver intensamente, aproveitando cada momento. Solteiro, era também cantor e cozinheiro, e participava ativamente de serestas e eventos, alegrando a todos com sua presença.
Tabaco era um solteiro convicto e um verdadeiro bon-vivant. Conhecido por sua personalidade namoradora, ele gostava de viver intensamente, aproveitando a companhia dos amigos em festas, viagens e churrascos. Era um excelente cozinheiro e também gostava de cantar, sendo presença constante em serestas e eventos sociais. Seu carisma era tão grande que todos queriam tê-lo por perto, pois ele transformava qualquer encontro em uma celebração cheia de alegria e risos.
Seus amigos relembram seu legado de alegria e generosidade. José Roberto Pitol, empresário e amigo de longa data, disse emocionado: “O Tabaco foi um grande amigo, praticamente um irmão. Nossa amizade durou quase 50 anos, e compartilhamos muitos momentos inesquecíveis.” Adelino Lorenzetti, promotor de justiça, destacou: “Tabaco era um ícone, uma lenda viva. Sua presença trazia alegria e energia a qualquer ambiente.” Tony Quagliato, empresário, ressaltou que “Ele viveu 160 anos em 76. Era sempre alegre, aproveitando ao máximo a vida e as amizades.”
Wanderley Nogueira, conhecido como Feijão, compartilhou que “Falar do Tabaco é como falar de um menino travesso, sempre positivo, com um coração enorme. Ele nos ensinou a viver bem, a valorizar as amizades e a simplicidade da vida.” Antonio Carlos Fernandes Júnior, o Bibão, lembrou que “ele era um amigo que mantinha o círculo de confiança, sempre atento e prestativo. Sua ausência será sentida, mas ele deixou um legado de como viver a vida intensamente.” Toko Degaspari, ex-sócio e amigo, resumiu: “Tabaco foi um bon vivant. Alguém que aproveitou a vida ao máximo, cercado de amigos, sempre fazendo o bem.”
Valdomiro Martins, o Tabaco, será sempre lembrado por sua generosidade e capacidade de alegrar a vida de todos ao seu redor.
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