Vai votar em quem?
Faltando um mês para as eleições, muita gente tem recebido ligações de pesquisas de intenção de voto em Santa Cruz do Rio Pardo. Isso não é novidade, já que os políticos costumam fazer levantamentos para acompanhar as mudanças no cenário. Geralmente eles contratam empresas de procedência duvidosa e não divulgam os resultados, até porque são pesquisas sem registro e sem metodologia científica. Nos bastidores, porém, cada um faz questão de dizer que a sua pesquisa é a verdadeira e que os números são favoráveis. Cuidado, ein. Foi nessa de querer se iludir - e iludir os outros - que candidato passou vergonha na última eleição.
Troca de farpas
Na sessão extraordinária que aconteceu na quinta-feira (5), o clima esquentou entre os vereadores Niltinho (PSD) e Cristiano Tavares (União Brasil). Antes do início dos trabalhos, eles teriam trocado ofensas pesadas nos bastidores da Câmara. Quem viu diz que teve até dedo na cara, além de “elogios” aos respectivos progenitores e pedidos mútuos para ingestão por orifícios pouco usuais.
Prioridades
Os vereadores passaram cerca de 40 minutos da sessão de segunda-feira (2) discutindo quem vai dar nome às ruas de um novo bairro da cidade. Eles queriam fazer um rateio, porém, como são 10 ruas para 13 vereadores, tiveram que fazer sorteio. Só que alguns parlamentares chegaram atrasados no dia combinado e ficaram de fora. Aí já viu, deu xabú. Em ano de eleição, ninguém abre mão de fazer politicalha, seja com moções de pesar, moções de aplauso ou entrega de títulos. Quem dirá nomear uma rua! Prioridades.
Teatro
Lamentável a postura do vereador Juninho Souza (União Brasil) na última sessão ordinária. Ao impedir o colega Cristiano de Miranda (Republicanos) de utilizar o mesmo espaço de fala que lhe foi concedido minutos antes, o parlamentar tumultuou os trabalhos a ponto da presidência ter de encerrar a reunião sem a votação dos projetos previstos na pauta. Juninho, em alguns momentos, extrapola a figura do vereador combativo para se perder no personagem fanfarrão.
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Azul não há
Aqueles mais atentos devem ter percebido a cor cinza estranha que tomou conta do céu de Santa Cruz do Rio Pardo nos últimos dias. A baixa umidade, calor, poeira e, sobretudo, as queimadas que fazem arder o centro-sul do país, cuspindo fumaça e fuligem, explicam em parte este fenômeno. As mudanças climáticas, causadas pela interferência humana, são uma verdade incontestável. Infelizmente, a nível municipal, não temos nenhum político que realmente coloque a questão ambiental no centro de sua pauta. O futuro já chegou e ele é cinza.
Queima queima
Por falar nisso, será que a prefeitura tomou providências em relação às denúncias de queimadas criminosas que estão acontecendo no antigo aterro sanitário?
Charge
* Coluna publicada da edição impressa do dia 07 de setembro
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