Está chegando a hora. No dia 6/10/24, milhões de brasileiros, milhões de brasileiros comparecerão às urnas para: a) reelegerem prefeitos; b) trocarem prefeitos; c) espantarem as pragas.
Por que espantarem as pragas?
Ora, todos sabem. Há políticos que são umas pragas. O Egito viu dez delas, dentre as quais infestações de rãs, moscas e piolhos.
Há, ainda, as pragas da corrupção, da improbidade, da grosseria, da falta de lhaneza, da arrogância, enfim, há diversas calamidades que podem assolar uma cidade. A urna eleitoral é um dos detergentes para limpar essa sujeira da administração pública.
Já tratamos disso noutra coluna. A campanha eleitoral em andamento trouxe novidades horripilantes e, também, mais do mesmo: cadeirada, agressão física, uso de apelidos grosseiros em debate, debate prejudicado por político fujão, privacidade violada, boatos covardes, etc.
Os velhacos da política não se cansam de repetir os vícios e criar outros novos. Toda eleição parece pior que a anterior.
A população não contribui. Prefere votar nos palhaços que não fazem rir (pelo contrário) e pagar (literalmente) para ver.
Daqui a doze meses, ninguém sabe em quem votou e fica tudo por isso mesmo, com as surpresas desagradáveis de rotina: aumento de impostos, filhotismo, desvios de dinheiro, buracos, falta de casas populares e outros problemas de praxe.
A única oportunidade que o eleitor tem acaba prejudicada. Afinal, ao invés de dedetizar a máquina pública, o representado prefere votar nas moscas.
Já pensaram se o Egito resolvesse aplaudir a peste? Pois é exatamente isso que acontece por aqui.
Acorde, eleitor! Pare de votar nas pragas!
Quase-Belzebu
Belzebu é o pai da mentira, difamador, espalha-boatos, autoritário, condenado por superfaturamento, ressarcimento e improbidade, orgulhoso e ensimesmado. Para ser o próprio tinhoso, só faltam as penas...
*A opnião dos nossos colunistas não reflete, necessariamente, a opnião do jornal página d.
*Coluna publicada da edição impressa do dia 04 de outubro de 2024.
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