A Casa de Eny foi um famoso prostíbulo na cidade de Bauru que surgiu na segunda metade do século XX. Sua notoriedade decorreu da sua estrutura e da presença de diversos políticos e celebridades pelos seus cômodos.
O Site Aventuras na História afirmou que a Casa de Eny (“Restaurante Eny’s Bar”) foi a casa de tolerância mais famosa do país.
Eram mais de 40 quartos, sauna, piscina, bares e muitas mulheres bonitas, segundo notícia do jornal Estado de São Paulo. Havia muita discrição, passagens secretas e entradas exclusivas, segundo o relato do periódico. Conforme o site mulher500.org.br, em seu auge, a casa chegou a ter 70 mulheres para serem exploradas sexualmente por clientes indecorosos.
No canal do Youtube Diário de Biologia e História, as imagens do local são impressionantes.
Infelizmente, o nome da Casa de Eny foi transformado em ataques por políticos, como se a administração pública fosse um bordel.
Calma lá! Em muitos casos, até um bordel tem mais ordem do que um órgão público ou que a gestão de um político incompetente.
No prostíbulo, por exemplo, não tem tesoureiro que mete a mão no dinheiro debaixo do nariz do cafetão/da cafetina e usa para luxos e mimos particulares; não tem gente que compra insumos com sobrepreço (sobrepreço, só para clientes); não tem condenado por improbidade; não tem cliente que importune ou agrida mulher (inclusive, são expulsos na hora pelos seguranças, caso isto aconteça); não tem servidor bebendo cerveja durante a jornada de trabalho; não tem prêmio para leão de chácara (nem jumento); não tem troglodita impedindo a música no ambiente (aliás, música é imprescindível para os cabarés).
Os meretrícios não merecem receber essa fama atávica de lugares despojados de organização. A Casa de Eny pede respeito, pois há muito mais ordem em uma zona do que em um governo mal administrado por um coronel de corrutela.
Antes de acusarem um mau político de gerente de “casa das tias”, excluam a Casa de Eny, por favor. As zonas e seus cafetões/cafetinas têm mais honra que certos coronéis...
Sumiço
Como assim, sugestão de dar “sumiço” em um animal de estimação? Fujam para as montanhas. E levem seus pets...
Pois é
“Eles querem de alguma forma destruir o Diego, denegrir a imagem do Diego”, desabafou o prefeito Diego (PSD) em entrevista à rádio Difusora na semana passada.
Marsolou
O prefeito Diego ainda “marsolou” (no bom sentido) e insinuou que o futuro a Deus pertence, como sempre disse o respeitado ex-vereador Roberto Mariano Marsola.
*A opinião dos nossos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião do página d.
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