Parafraseando o poeta Amado Nervo, estou em paz em relação a 2024.
No ocaso do ano, bendigo-o, porque nunca recebi “esperança falida”, “nem trabalhos injustos”, “nem pena imerecida” nesses doze meses.
Neste final de 2024, digo que “fui eu o arquiteto do meu destino” e “que se os méis ou o fel eu extraí das cousas”. Eu sou o responsável pelo “mel ou biles amargosas” da minha vida em 2024.
Como diz o referido autor, “quando plantei roseiras, não colhi senão rosas”. Também “julguei sem fim as longas noites de minhas penas”.
Eu também “amei e fui amado” e “o sol beijou-me a face”.
Ainda parafraseando o poeta, 2024, “nada me deves”.
2024, “estamos em paz”.
Reconciliação
Tive a oportunidade de me reconciliar com dois atores da vida política nessa semana. Peço desculpas pelo fel que derramei em suas vidas e pelo mel que poupei em relação a eles. Pouparei os nomes para evitar perseguições indevidas, sabendo como a política é.
Promessas vãs
“Eu não prometo nada, mas faço tudo”. Disse quem prometeu uma empresa de informática e não trouxe.
Bílis
E por falar em bílis (Michaelis), 2025 promete muita (na política). Haja fígado; haja estômago.
*A opinião dos nossos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião do página d.
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