Juninho Souza e Murilo Sala irão disputar a presidência da Câmara

Amanhã, dia 1º de janeiro, Santa Cruz do Rio Pardo dá início à nova legislatura com a posse do prefeito Otacílio Assis (PL), do vice-prefeito Milton de Lima  (União Brasil) e dos 13 vereadores eleitos. A cerimônia está marcada para às 18h na Câmara Municipal e será seguida pela primeira grande disputa política do mandato: a eleição para a presidência do Legislativo no biênio 2025/2026.

Juninho Souza (União Brasil) era o nome já anunciado para a presidência, com o respaldo do grupo de Otacílio. No entanto, como o página d antecipou, Murilo Costa Sala (PL), também integrante do mesmo grupo político, decidiu colocar seu nome na disputa, criando um cenário conturbado dentro da base governista.

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Os lados da disputa

Juninho conta com o apoio de Cristiano Tavares, Severo, Mauro Assis, Laura Assis e Marquinhos de Caporanga. Já Murilo Sala deve receber os votos de Duzão, Tio Carlinhos, Pardal, Professor Edvaldo  e João Marcelo.

O voto decisivo deve ser o de Mariana Fernandes, que até o momento mantém um compromisso público de apoiar Juninho. 

Apesar disso, a relação entre Mariana e Juninho é marcada por atritos. Mariana foi alvo de ataques pessoais de Juninho durante o mandato anterior, especialmente por sua atuação na comissão de Saúde e como monitora na Prefeitura. Esses episódios geraram desgastes, mas, até agora, a tendência é que Mariana vote com o grupo governista, garantindo a vitória de Juninho.

Murilo Sala: rivalidade interna

A candidatura de Murilo não significa um rompimento com Otacílio, mas reflete uma rivalidade específica dentro do grupo. O vereador já deixou claro que sua oposição é direcionada a Juninho Souza e Luciano Severo, com quem teve embates acalorados durante a eleição municipal de 2020. Fontes afirmam que, caso outro nome tivesse sido indicado para a presidência, Murilo não teria lançado sua candidatura.

Otacílio: neutralidade na disputa

Apesar do impacto que a disputa pode ter na unidade de sua base, Otacílio não interferiu diretamente na escolha de candidatos ou na articulação de votos. Nos bastidores, sua postura de neutralidade sugere uma tentativa de evitar desgastes maiores dentro do grupo.

O peso da decisão

Com o grupo governista dividido, o resultado da eleição para a presidência da Câmara terá implicações importantes para o futuro da legislatura. O presidente eleito será peça-chave na relação entre Executivo e Legislativo, além de determinar a condução das pautas pelos próximos dois anos.

A votação será realizada logo após a cerimônia de posse, em sessão aberta ao público.

Como foi o candidato mais votado nas últimas eleições, o médico Mauro Assis irá conduzir os trabalhos. Se houver empate na disputa, Juninho Souza será beneficiado. Isso porque o critério de desempate é justamente quem teve mais votos na eleição - Juninho ficou atrás apenas de Mauro Assis.

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