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2025 começando turbulento com novas regras do fisco, sem novas regras ... Qual preocupação temos que ter afinal?

Coluna da Gisuelma

16/01/2025 às 16h42
Por: Colunista Fonte: Gisuelma Rosseto
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Foto de fundo: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto de fundo: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Começar o ano com o pé direito é o objetivo de qualquer um, e a elaboração de um orçamento anual é um passo essencial para atingir esse objetivo. Para 2025, a dica para as empresas é trabalhar com três cenários: previsão estimada, cenário pessimista e cenário otimista. Essa abordagem permite estejam preparados para imprevistos, ao mesmo tempo em que aproveita oportunidades de crescimento.

No cenário estimado, você considera a média de desempenho esperada para o ano. O cenário pessimista deve refletir uma redução significativa na receita, ajudando a identificar custos que podem ser cortados. Já o cenário otimista permite planejar investimentos caso os resultados superem as expectativas.

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A atenção especial deve ser dos empresários MEIs, uma vez que muitos nessa classificação “estouram” o limite de faturamento anual, mas não alteram seu regime tributário após isso. Com os controles atuais da Receita Federal, dados podem ser cruzados e fica fácil identificar essa situação, podendo a empresa ser acionada para pagar multas sobre os valores que excederam a condição especial do MEI.

Além disso, com esse início de ano turbulento, onde a Receita Federal alterou limites para informes financeiros que as instituições bancárias e correlatas deveriam reportar o fisco - R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para pessoas jurídicas, e agora foi revogado pelo governo, podemos perceber as reais intenções do “cerco” cada vez maior para a cobrança de tributos.

Sabemos que o objetivo do fisco é garantir arrecadação ao governo, porém essa mudança de controles recairia sobre os menos privilegiados, que muitas vezes contam com atividades informais para completar renda familiar, sem condições de pagarem mais do que já pagam aos cofres públicos. Mas graças ao caos gerado sobre a mudança, voltaram atrás - com explicações não muito convincentes sobre o porquê, mas entendemos, política, popularidade ...

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Enfim, o que mais importa agora e todo início de ano é uma conversa detalhada com seu contador ou instituições de apoio. Além de revisar as projeções financeiras, eles podem orientar sobre eventuais mudanças necessárias para que a empresa ou pessoa física se mantenha em conformidade com a legislação.

NÃO HAVERÁ NOVOS TRIBUTOS SENDO COBRADOS, como foram espalhadas diversas fake news. O que poderia ocorrer seria a alteração da margem tributária com a prestação de contas realmente dentro dos valores recebidos pelas pessoas ou empresas que não declaravam corretamente seus rendimentos, e então poderiam pagar valores mais altos de impostos.

Porém, a priori fica tudo como está e veremos as cenas dos próximos capítulos. Mas, para evitar surpresas, mantenha o planejamento orçamentário e se informe sempre!

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Gisuelma Rosseto
Sobre o blog/coluna
Gisuelma Rosseto é formada em Administração pela FAESO, especialista em Direito Internacional e Econômico pela UEL, especialista em Formação Profissional e Tecnológica pela Faculdade SENAI e especialista em Gestão de Negócios pela USP.

Atua desde 2008 como palestrante e com orientação em gestão de negócios para pequenas empresas, juntamente ao Sistema S e também particularmente.
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