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“O povo não aguenta mais pagar!”, afirma Luizão sobre possível pedágio na Raposo Tavares

Durante audiência pública na Alesp, prefeito de Ipaussu repudia taxação na rodovia e alerta para impactos na economia local

01/03/2025 às 18h56 Atualizada em 01/03/2025 às 19h04
Por: Diego Singolani
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Perfeito Luizão. FOTO: ASCOM/Alesp
Perfeito Luizão. FOTO: ASCOM/Alesp

O prefeito de Ipaussu, Luizão (PSD), foi uma das vozes mais contundentes na audiência pública sobre a concessão do Lote Paranapanema, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) esta semana. 

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Ele e outros prefeitos da região, todos contrários a instalação de um pedágio na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), se uniram em um movimento liderado pelo deputado estadual Ricardo Madalena (PL), presidente da Comissão de Transportes e Comunicações da Alesp. 

Luizão foi enfático ao afirmar que a medida penalizará a população e agravará a situação econômica da região. “Eu sou contra o pedágio. Será que não tem condição de deixar uma estrada sem pedágio? Faz 30 anos que não tem pedágio!”, declarou.

O prefeito, que apoiou a eleição de Tarcísio de Freitas ao governo do estado, reconheceu a popularidade do governador, mas fez críticas à decisão de implementar a cobrança na rodovia. Segundo ele, a medida ignora as dificuldades da população da região, que já enfrenta a falta de empregos e altos custos de vida. “O Tarcísio teve 70% dos votos na nossa região. O interior votou nele. E agora ele quer cobrar pedágio da região mais pobre do estado? Isso é vergonhoso!”, disparou Luizão.

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Durante seu discurso, Luizão destacou que a região não precisa de mais impostos, mas sim de investimentos que gerem empregos e garantam melhores condições de vida à população. Ele também criticou o modelo de concessão, lembrando que o governo Alckmin já investiu R$ 1 bilhão na reforma da rodovia, e que agora esse dinheiro será desperdiçado.

“Esse R$ 1 bilhão vai para o lixo. O Estado mais rico da América Latina precisa cobrar pedágio para manter uma estrada? Chega!”, afirmou.

O prefeito argumentou que, em vez de beneficiar uma empresa privada, o governo deveria destinar recursos à população. “Dá esses R$ 250 milhões da concessão para a nossa região na saúde. Dá para nós gerarmos emprego. Dá para termos remédio no nosso posto de saúde”, disse. 

Ele ainda ressaltou que a cobrança afetará diretamente trabalhadores que precisam se deslocar entre as cidades para ganhar o sustento. 

Recado direto ao governador: “Se insistir no pedágio, eu jogo o boné fora”

Apesar de reiterar seu respeito por Tarcísio e afirmar que seguirá apoiando sua gestão em outras áreas, Luizão foi firme ao dizer que, se o governador não voltar atrás nessa decisão, perderá seu apoio político.

“Eu jogo o boné fora e não apoio ele!”, declarou o prefeito, sinalizando que a medida pode gerar desgaste para o governo entre os eleitores da região.

Luizão também alertou que a população não ficará calada e que, caso o pedágio seja mantido, serão os prefeitos e deputados que sofrerão pressão direta dos moradores. “O governador não vai estar lá em Ipaussu para receber as críticas. Não vai estar em Chavantes, em Bernardino. Vão xingar a gente”, disse.

 

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