O vereador Marquinhos de Caporanga (PP) apresentou um requerimento na sessão desta segunda-feira (17) solicitando explicações à União dos Municípios da Média Sorocabana (Ummes) sobre o abastecimento de veículos particulares de funcionários da entidade. Segundo ele, há indícios de que os custos desses abastecimentos estariam sendo lançados na conta da Ummes.
Marquinhos anexou notas fiscais e fotos dos veículos suspeitos, apontando que a numeração das placas coincide com os dados registrados nos documentos de abastecimento. Outros serviços também estariam sendo feitos nos carros particulares e lançados para pagamento pelo consórcio, que é mantido com dinheiro público. Ele questiona a legalidade da prática, que, segundo informações preliminares, seria justificada pelo uso dos veículos para transporte de funcionários entre as cidades.
O vereador também denunciou que ambulâncias de resgate estariam sendo utilizadas para levar funcionários para casa. “E se acontece uma ocorrência nesse momento? Onde vai estar a ambulância?! É um absurdo”, criticou.
A denúncia repercutiu entre outros vereadores. O presidente da Câmara, Juninho Souza (União Brasil), afirmou que a Ummes e a Abedesc são usadas como “cabides de emprego” para familiares e aliados de políticos. “É uma vergonha. E o novo presidente da Ummes, Guilherme Gonçalves, tem me decepcionado”, declarou.
O médico Mauro Assis também se manifestou, defendendo uma investigação rigorosa. “A Ummes tem muita coisa nebulosa. Principalmente no passado, com o triângulo Serginho, Dieguinho e Marquinho (referência aos ex-prefeitos de Ipaussu, Santa Cruz e São Pedro do Turvo). Não podemos nos omitir, temos que realmente passar a limpo.”
A Ummes ainda não se pronunciou sobre as acusações.
Confira as fotos da denúncia:
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