O pesquisador e memorialista Celso Prado prepara o lançamento da obra “Santa Cruz do Rio Pardo – 2001/2008: Um tempo [político] para esquecer”, cuja prova gráfica já está em suas mãos e aguarda apenas ajustes finais de capa, miolo e acabamento, com expectativa de chegar ao público em maio de 2025.
A obra propõe um inventário político-administrativo do período de oito anos sob o governo do “tucano” Adilson Mira, estendendo-se por mais quatro anos durante a gestão Maura Macieirinha. O memorialista busca registrar, em narrativa historiográfica, fatos considerados marcantes e negativos na administração municipal.
No cerne do relato está a história da cirurgiã-dentista Junko Sato Prado, companheira de Celso, servidora pública que, em 2001, teria sido removida de forma “arbitrária e despótica” da Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo para a DIR-VIII de Assis, decisão atribuída à então secretária municipal de Saúde e ao prefeito.
Celso Prado detalha os bastidores dos principais escândalos na saúde e na prefeitura, sem omitir o desfecho político e administrativo dos envolvidos. Segundo o autor, o objetivo é manter viva a memória desses episódios, na esperança de evitar que se repitam.
O memorialista também relata os esforços que empreendeu para expor irregularidades acusadas contra o prefeito e a secretária de Saúde à época, destacados como “defensores de uma moral político-administrativa” que, na prática, teriam prejudicado os cofres públicos.
Mais do que uma obra comercial, Prado ressalta que a iniciativa se destina a estudiosos e cidadãos interessados em justiça e transparência na gestão pública, apontando que não vê o livro como fonte de lucro, mas como legado documental para o município.
Interessados no livro podem entrar em contato com o autor pelo email:
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